Quando criança, preciosidade. Quando adolescente, carrasco. Quando adulta, necessidade. Em todas as fazes amigo feroz. O grampo de cabelo já segurou a onda do meu sutiã, o fiapo rebelde do meu cabelo e a parte de baixo do meu chinelo. Já me deixou como uma princesa de noite e com dores de cabeça horrorosas de madrugada! Já me deu fascínio, como um tesouro que repousa na mesa de maquiagem da minha avó. Já me deu aversão quando jogado de qualquer forma nas lojinhas de trecos da Central do Brasil. Não é caro, nem precioso a primeira vista. São como plantas que compõe um fundo esverdeado muito bonito no jardim: fazem parte do produto final, não do protagonismo em si. Estão ali, nos dias de "preciso ficar com meu cabelo exatamente como aquela mulher da revista" e nos dias "vou fazer esse penteado independente do que pensem porque quem manda no meu cabelo sou eu". Ainda hoje, quando abro o armário do banheiro, consigo ver um brilho especial neles. Que grampão, esse!
Descrição da Imagem
Caixa de grampos para cabelo na cor laranja, com a imagem de uma mulher com o cabelo volumoso e cheiro de grampos. Está escrito no meio da embalagem o nome do produto "KI-GRAMPÃO".