O que os objetos, estes companheiros silenciosos, nos dizem? O que eles podem dizer sobre nós mesmos? Os objetos que guardamos, como uma porta de acesso a nossas lembranças, podem ser banais? Afinal, o que é banal? Banal é aquilo que não tem valor?
Uma coisa pode ser banal e ao mesmo tempo não ser, dependendo da relação que se estabelece entre o sujeito e objeto? Que valor atribuímos às coisas? Vivemos cercados por objetos, mas pouco refletimos sobre eles...
Apesar de se chamar “Museu das Coisas Banais” este museu virtual tem o objetivo de promover uma reflexão em torno da memória agregada aos objetos cotidianos que, apesar de muitas vezes considerados banais, estabelecem uma relação afetiva ao longo do tempo e da vida com seus donos.
O Museu das Coisas Banais visa preservar no mundo virtual todo e qualquer objeto banal portador de valor afetivo, pertencente a toda e qualquer pessoa, como portadores de memória e formadores de identidade, para isso, busca inventariá-los, preservar suas informações e compartilhá-los no mundo virtual.
Os componentes do acervo do Museu são denominados como “Objetos Biográficos”, objetos que são guardados por seus donos ao longo da vida e que, de certa maneira, contam suas histórias, narram suas biografias.
São objetos banais que extrapolam o valor de mercado ou de utilidade e se inscrevem na categoria do afetivo, do memorável, do familiar e, portanto, passam a incorporar um conjunto de bens preserváveis pelo seu aspecto simbólico, tornando-se assim NADA BANAIS!
Visite o acervo do Museu das Coisas Banais e compartilhe o seu objeto biográfico.
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