Narrativa
História, tempo, memória. Feito estática, tudo se entrelaça em ondas eletromagnéticas a perpetuar música numa cronometrada, e polifônica, breve existência. E o amor, a dança da eternidade! Como em ' Pálido ponto azul ' , de Sagan, nossa trajetória é pontuada por uma série de conjecturas que se entrelaçam, e moldam, aquilo que somos e vivenciamos. Nada passa incólume às incursões do tempo, este genoma receptor que absorve , e arquiva, retalhos psíquicos no fragmentado 'puzzle' mental. A foto, de um objeto tão 'primitivo', convida à reflexão em época de velocidade exacerbada: somos nós seres valvulados viciados em imediatismos contemporâneos digitais? Creio ser minha crítica pertinente. Vou ali tomar minhas 3 gotas de clonazepan diários....