Integrando a participação da Rede de Museus da UFPel na 19ª Semana Nacional de Museus, realizada pelo IBRAM, entre os dias 17 e 23 de maio de 2021, com a temática “O futuro dos museus: recuperar e reimaginar”, acontecerá a exposição virtual “Uma coleção feita de afetos e distâncias: memória do refúgio e da migração em objetos”, realizada pelo Museu das Coisas Banais, com a curadoria de Mônica Broti.
A exposição será aberta na sexta-feira, dia 21 de maio de 2021, às 19:00, em uma Roda de Conversa com a presença da equipe do Museu das Coisas Banais, a curadora da exposição e alguns convidados. O Encontro acontecerá na plataforma Zoom, para acessar a reunião clique aqui. A abertura também será transmitida pelo facebook do Museu das Coisas Banais.
Conheça a curadora da exposição e alguns dos nossos convidados:
Mônica Broti. Brasileira, nasceu em 1975 e vive em Guarulhos/SP. É professora e pesquisadora. Mestre em Educação, Arte e História da Cultura (UPM) e doutoranda em Ciências Humanas e Sociais (UFABC), pesquisa na área de Antropologia da Comunicação Social e da migração e refúgio. Solidarizou-se pela questão da migração e refúgio e, em 2015, começou a frequentar a ONG Oásis Solidário, associação de amparo e assistência a refugiados sírios. Lá conhece Khaled Sharef, menino sírio com quem estabelece forte vínculo afetivo. Ao longo dos anos, a relação entre Mônica e a família de Khaled se estreita e essa forte amizade culmina na publicação do livro “Mônica e Khaled: feliz por você estar aqui”, lançado em 2021.
Khaled Sharef (Mustafá). Nasceu na Síria, na cidade de Damasco, em 2007. Em 2016, com 9 anos, fugindo da guerra, saiu de casa junto com a sua família. Atualmente vive em São Paulo/SP. É estudante e junto com a professora e amiga Mônica Peralli Broti, escreveu o livro “Mônica e Khaled: feliz por você estar aqui” onde conta um pouco da sua história de vida.
Samired Belandria Bela. Nasceu em 1986 em Caracas, na Venezuela. Atualmente vive na cidade de São Paulo/SP, com seu filho Samir. Em 2018, refugiou-se no Brasil em consequência da violenta crise econômica e política que atingiu o seu país de origem.
Susana Ventura. Brasileira, nasceu em 1968 e vive em São Paulo/SP. É escritora, professora, tradutora e pesquisadora na área de Literatura. É autora do livro “Um lençol de infinitos fios”, que aborda a questão da migração a partir da história de Maria, uma menina boliviana que vive em São Paulo com sua família.
Paolo Parise. Nasceu em Maróstica, na Itália, em 1967. É padre e pertence à Congregação dos Missionários de São Carlos, os escalabrinianos, que têm como lema “Eu era estrangeiro e me acolhestes”. Veio ao Brasil em 1991, vive em São Paulo/SP e, desde 2010, é coordenador da Missão Paz, instituição de acolhimento de imigrantes e refugiados.
Esperamos vocês para essa conversa!
Atenciosamente,
Mônica Broti e equipe do Museu das Coisas Banais.