A mostra fotográfica realizada em 18 a 24 de maio de (>>>) com o objetivo de, a partir de fotografias de crianças com seus objetos, despertar uma reflexão sobre a importância atribuída, desde a infância, a objetos do cotidiano que, em geral, não tem outro valor que o afetivo.

“O que os objetos, esses companheiros silenciosos, dizem? O que eles podem dizer sobre nós mesmos? Os objetos que guardamos, como uma porta de acesso a nossas lembranças, podem ser banais? Afinal, o que é banal? Banal é aquilo que não tem valor? Ou banal é o que aparentemente não tem valor? Uma coisa pode ser banal e ao mesmo tempo não ser, dependendo da relação que se estabelece entre sujeito e objeto? Que valor atribuímos as coisas? Vivemos cercados por objetos, mas pouco refletimos sobre eles, tal é o estatuto familiar que eles adquirem. Essa relação começa muito cedo, é na infância que vamos buscar seu início”, questionam e refletem os organizadores da mostra.

A exposição reuniu fotografias de crianças e seus objetos na Escola Municipal Joaquim Assunção e na Escola Santa Mônica. Envolveu 38 crianças que apresentaram seu universo particular de objetos. Elas foram convidadas a escolher um objeto importante para mostrar e também contar sua história.