Narrativa
Esta bolsa chegou até mim no ano de 2001 quando eu realizava uma pesquisa de campo na comunidade “Vila do cachorro sentado”, em Porto Alegre. Certo dia a matriarca de uma das famílias que eu visitava havia separado esta bolsa para mim: “Tenho uma coisa que eu acho que tu vai gostar”. A bolsa que já havia sido descartada e selecionada pelos catadores e papeleiros foi vendida para mim por 60 reais na época. Conservo este objeto pelo seu valor agregado (artesanal e afetivo).